terça-feira, 25 de abril de 2017

Resenha: Life on Stage 2 - Beat - Vi Keeland





Sinopse:

O sorriso com covinhas de um menino.
O corpo rígido de um homem.
Canta como um anjo.
Fode como o diabo.

Eu estava presa entre um rock star e uma situação difícil.

Aos quinze anos, eu tinha seu cartaz pendurado na parede do meu quarto. Aos vinte e cinco anos seu corpo pairou sobre o meu. A fantasia de cada menina tornou-se minha realidade. Eu estava namorando um rockstar. No entanto, eu estava caindo lentamente por outro homem. O problema era que os dois homens partilhavam um ônibus de turismo.
Flynn Beckham era parte da banda de abertura.
Dylan Ryder era a atração principal.
O que acontece quando a banda de abertura começa a brilhar tão forte, que ofusca tudo no seu rastro?
Vou lhe dizer o que acontece. As coisas ficam feias.






Traição quando é cometida pelos protagonistas é justificável 

e romântico?





Um flerte no bar de Lucky o Lucky’s é o inicio da história de Lucky e Flynn. Faíscas voam entre eles e parece que dali vai sair um romance quente e promissor... só que não é tão simples assim.
Lucky, uma jovem mulher que sempre esteve envolvida no meio da música por intermédio de seu pai e sua mãe. Conheceu seu namorado (sim, ela tem namorado) Dylan Ryder lá no bar de seu pai. Dylan é seu ídolo adolescente e paixão da adolescência. O pôster do cantor quente do rock sempre esteve lá exposição em sua parede e sempre rendeu seus mais loucos sonhos.
E ela realiza esse sonho, esta com Dylan e vive uma relação aparentemente estável. Claro que ele vive na estrada, mas isso não parece importar.
O destino começa a brincar com ela quando Flynn Beckham entra em seu bar com toda sua seduzência. E se encanta com aquele cara sexy, engraçado, bom papo e ali começa uma atração forte e quase irresistível.

O destino, aquele fanfarrão, prega uma peça em Lucky. A banda Easy Ryder do seu namorado Dylan, está contratando uma nova banda para fazer a abertura de seus shows e a banda de quem é contratada? Yep! In Like Flynn, a banda do gostoso Flynn Beckham.
Além de fazer parte da turnê para abrir os shows, Flynn começa a fazer a substituição de um dos membros da banda que precisou se afastar, ou seja, ele está no mesmo ônibus e assim, mais próximo.
Lucky é uma treinadora vocal e como Flynn esta se recuperando de um problema na garganta, Lucky é contratada pela gerencia da banda para acompanhar e ajudar Flynn a estar 100% para os shows.
Lucky, que tinha o sonho de ser cantora, e é uma excelente cantora, tem trauma de palco. Durante sua apresentação de estreia, uma tragédia a fez ter uma grave fobia de se apresentar para as pessoas e ela faz terapia, e a passos de bebê tenta superar seu medo e encontra em Flynn, a ajuda e força extra que precisava.
A relação deles cresce e cresce, a amizade é forte, mas a atração é maior ainda.






A partir daqui, começa meu desabafo pessoal em relação ao livro. Não quer dizer que todos devem concordar comigo ou que isso é verdade absoluta. É só a maneira que sinto sobre esse tema.
Então chegamos no ponto que me incomoda.

Traição.

Lucky e Dylan namoram há um ano, ela vai com ele na turnê pelo emprego que ele deu um jeito dela conseguir para eles ficarem próximos durante a turnê.
Ela gosta dele, a adolescente dentro dela ainda suspira pelo cantor que ela admirava e se tornou o seu tão sonhado namorado.
E ela, mesmo sentindo a atração enorme pelo Flynn, reluta em dar um ponto final na relação com Dylan.
Flynn tem um histórico de traição em sua família. Sua mãe e sua irmã, sofreram nas mãos de traidores que destruíram seus casamentos. Ambas foram deixadas com seus filhos para criar sozinha. Então ele sabe o quão triste essa posição é. E ele não quer ser o outro cara. Mas no fim não resiste e é esse cara.

O que me incomodou é; O Dylan não era o namorado que ela pensava, ele não era príncipe. Mas no momento que ela faz a escolha, ela não sabia. Então traiu e continuou traindo aquele namorado que era ‘perfeito’,
Flynn também ao jogar as coisas para o alto e se render ao amor por Lucky, jogou fora os ideais e princípios que o guiavam, de nunca ser o outro, nunca se envolver no relacionamento alheio.
Pra mim, Lucky tinha muito da Kera da Trilogia Rock Star. Em um certo momento foi cômodo pra ela, tinha o Dylan e tinha o Flynn. Saia da cama do Dylan e ia tomar da manhã com o Flynn. Conversava com o Flynn de verdade, ele era o cara que a entendia, que a ajudava a superar seus medos. Mas mesmo assim, ela demora uma vida pra realmente escolher Flynn.

Ah, mas ela temia pela carreira dele.
Nada que uma conversa franca com ele e um apoiar o outro não resolvesse.
O livro não é ruim, eu gosto da Vi Kelland. O que não gosto é que o que bate em Chico não bater em Francisco sabe? Dylan é canalha e ela e Flynn não.

Todos são traidores. Não existe meia traição, existe traição e ponto.


Quer conversar com a gente sobre o livro? Bora lá no grupo então :) 



→→→→ Anjos Caídos  ←←←←

Nenhum comentário :

Postar um comentário