O que dizer desse livro?
Esse livro é uma pérola preciosa.
Tão sensível, tão tocante, tão cheio de amor.
Mas um amor de tirar fôlego de uma maneira nada carnal, não que não tenha esse ingrediente, mas ele se torna supérfluo no contexto geral.
Me senti lendo um livro kardecista, não leio um há muito, muito tempo. Foi como reencontrar um velho amigo.
Rune e Poppy são almas gêmeas que se encontram e conectam desde os 5 anos de idade.
Quando um menino rebelde e revoltado por ter mudado de casa, pais e tudo o que conhecia, encontra em uma menina de olhos verdes enormes e laço no cabelo, uma alegria e razão para sua nova vida.
Aos 8, quando a menina ganha um pote para coletar 1000 beijos de menino, onde ela deve guardar beijos que marcaram sua vida, o garoto decide que ela só o beijara. Os lábios de Poppy são dele, assim como seus lábios são só dela.
Aos 15, quando o amor da adolescência esta no seu auge, uma inesperada virada do destino atinge este doce casal. Os pais de Rune precisam voltar a Noruega e a separação é inevitável.
A dor da separação só é suportável pela promessa de um não esquecer o outro, que a distância não acabará com esse amor.
Mas, Poppy deixa de fazer contato, deixando Rune amargo e revoltado. Com isso, a revolta que o rapaz sentia pelo seu pai afasta -lo de seu amor mais forte ainda.
Aos 17 eles se reencontram, mas Rune está mudado, lindo como sempre, mas mais sombrio.
Poppy, que por motivos difíceis e doloridos se afastou de seu amor, sofre ao ver seu Viking perdido.
Um encontro, uma conversa, descobertas dolorosas e a compreensão. Guiam o jovem casal ao reencontro do seu amor.
Poppy precisa encher seu jarro de beijos, viver aventuras e Rune ajudará sua Poppymin.
E à partir daí, o amor transborda em cada palavra, cada linha.
Emoção, carinho, superação, aceitação, força.
Outro momento que me deixou mega emocionada e me sentindo lendo um livro kardecista, foi a menção de; Pegadas na Areia. A forma colocada pela autora, a sensibilidade, a Verdade e Amor naquela situação, me deixou aos soluços.
E o fim... O fim foi como ler um livro psicografado sabe? Aquele mais lindo sobre almas gêmeas perfeitas, duas metades, o encaixe tão perfeito que seria impossível encaixar em outro lugar.
TIllie Cole foi magistral, escreveu um livro sensível, delicado, diferente de tudo que eu havia lido dela. Aplaudi de pé sua sensibilidade.
Eu amei absurdamente esse livro.
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