Esta
não é uma recomendação de livro... Na verdade, sim é, se você for corajosa o
suficiente para ter seu coração quebrado apenas para ter o prazer de conhecer
uma bela história... Uma bela e trágica e história, este livro é para você, se
não, por favor, nem chegue perto, porque dói pra caramba.
Proibido nos conta a história de amor entre dois irmãos, fala sobre incesto, mas acima de tudo ele é sobre as consequências do egoísmo, do desamor e do abandono.
Primeiro temos um pai que os abandonou, e saiu do país com uma nova esposa, indo constituir outra família como se pudesse descartar como lixo aquela outra que não servia mais. Um homem que deixou seus 5 filhos nas mãos de uma mulher que ele sabia não ser confiável. Um filho da puta que eu espero que apodreça no inferno.
Depois vem a mãe, uma alcoólatra desprezível, desgraçada e maldita, (se eu fosse falar todos os palavrões que servem para descrevê-la isso seria uma enciclopédia), que só sabe ser capacho de homem. Se viu divorciada e a única coisa que queria era um outro marido, como se tudo em sua existência se resumisse a isso, ter um macho, e assim como fez o pai deu um jeito de abandonar os 5 filhos também. (Eu tenho nooooooojo dessa mulher).
Assim, cai nas costas de Locham e Maya, desde os 12 anos, uma obrigação que jamais deveria ter sido dada a eles. E vemos eles se destroçarem enquanto lutam para estudar. e abrem mão de suas vidas, completamente sozinhos, precisando implorar dinheiro para mãe, vivendo na berlinda com medo de que a assistência social separasse a pequena família formada apenas pelos irmãos, dos quais eles haviam se tornado os pais.
Locham, para piorar, sofre de uma grave fobia social e ansiedade crônica, precisando acobertar uma mãe bêbada, e ser um adulto, com absolutamente ninguém para falar por ele, nem com ele. Se não fosse por Maya, Locham não teria ninguém com quem compartilhar sua dor.
Tendo sido foçados a atuarem como pai e mãe, precisando apoiar um ao outro na tarefa difícil de crescer antes do tempo, foi mais que compreensível que o amor deles tenha se transformado em algo mais. Um amor bonito, puro e infinitamente angustiante. Um amor permeado pelo medo de serem presos pelo simples ato de estarem apaixonados e no processo deixarem seus irmãos desamparados.
A história deles é bonita e trágica. No final chorei tanto que quase não consegui terminar de ler. Pois tudo desmoronou, mais uma vez, por causa do egoísmo nojento das pessoas. (Eu quero matar o Kit). Não sei se senti raiva ou amei ainda mais o Locham por ter feito o que fez, sempre protegendo aqueles que ama, custe o que custar.
Com certeza esse é um dos livros mais tristes que já li, mas que conseguiu me despertar inúmeros sentimentos. Raiva, felicidade, amor, esperança, medo, dor, angustia, desespero, tristeza... Muuuuuuuuuuuita tristeza :’( .
Cada página é um sentimento novo, mas como eu disse, ler “Proibido” é apenas para pessoas com muita coragem, pois você vai encontrar uma história de amor entre dois irmãos e também uma história de desamor e de como o “não se importar” pode ser tão cruel como qualquer agressão.
Proibido nos conta a história de amor entre dois irmãos, fala sobre incesto, mas acima de tudo ele é sobre as consequências do egoísmo, do desamor e do abandono.
Primeiro temos um pai que os abandonou, e saiu do país com uma nova esposa, indo constituir outra família como se pudesse descartar como lixo aquela outra que não servia mais. Um homem que deixou seus 5 filhos nas mãos de uma mulher que ele sabia não ser confiável. Um filho da puta que eu espero que apodreça no inferno.
Depois vem a mãe, uma alcoólatra desprezível, desgraçada e maldita, (se eu fosse falar todos os palavrões que servem para descrevê-la isso seria uma enciclopédia), que só sabe ser capacho de homem. Se viu divorciada e a única coisa que queria era um outro marido, como se tudo em sua existência se resumisse a isso, ter um macho, e assim como fez o pai deu um jeito de abandonar os 5 filhos também. (Eu tenho nooooooojo dessa mulher).
Assim, cai nas costas de Locham e Maya, desde os 12 anos, uma obrigação que jamais deveria ter sido dada a eles. E vemos eles se destroçarem enquanto lutam para estudar. e abrem mão de suas vidas, completamente sozinhos, precisando implorar dinheiro para mãe, vivendo na berlinda com medo de que a assistência social separasse a pequena família formada apenas pelos irmãos, dos quais eles haviam se tornado os pais.
Locham, para piorar, sofre de uma grave fobia social e ansiedade crônica, precisando acobertar uma mãe bêbada, e ser um adulto, com absolutamente ninguém para falar por ele, nem com ele. Se não fosse por Maya, Locham não teria ninguém com quem compartilhar sua dor.
Tendo sido foçados a atuarem como pai e mãe, precisando apoiar um ao outro na tarefa difícil de crescer antes do tempo, foi mais que compreensível que o amor deles tenha se transformado em algo mais. Um amor bonito, puro e infinitamente angustiante. Um amor permeado pelo medo de serem presos pelo simples ato de estarem apaixonados e no processo deixarem seus irmãos desamparados.
A história deles é bonita e trágica. No final chorei tanto que quase não consegui terminar de ler. Pois tudo desmoronou, mais uma vez, por causa do egoísmo nojento das pessoas. (Eu quero matar o Kit). Não sei se senti raiva ou amei ainda mais o Locham por ter feito o que fez, sempre protegendo aqueles que ama, custe o que custar.
Com certeza esse é um dos livros mais tristes que já li, mas que conseguiu me despertar inúmeros sentimentos. Raiva, felicidade, amor, esperança, medo, dor, angustia, desespero, tristeza... Muuuuuuuuuuuita tristeza :’( .
Cada página é um sentimento novo, mas como eu disse, ler “Proibido” é apenas para pessoas com muita coragem, pois você vai encontrar uma história de amor entre dois irmãos e também uma história de desamor e de como o “não se importar” pode ser tão cruel como qualquer agressão.
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